Unidade 3

Elementos Direito
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Introdução

1. Órgãos de classe

Os órgãos de classe se constituem como entidades de amparo, elas promovem uma representação/regulação/congregação/atuação político-institucional, acadêmico-científica e profissional de determinadas categorias institucionais. Estes órgãos são representados por diversos tipos de entidades como conselhos, associações e sindicatos.

Vários campos do conhecimento, além de categorias profissionais, empresariais/industriais/bancárias/midiáticas necessitam de representações político-institucionais através dos órgãos de classe, com o objetivo de organizar as classes trabalhistas e unir esses grupos para gerar benefícios às classes profissionais.

Entidades profissionais (órgãos de classe) existem por iniciativa e responsabilidade exclusiva dos profissionais, que as fundam e as mantêm. Os órgãos de classe são instituições de natureza política e cultural, dedicadas ao debate das questões decisivas das profissões em torno das quais se constituem, para melhorar as condições de trabalho, direitos e deveres, dentre outros pontos importantes para a classe profissional. 

Algo que devemos nos atentar, é que esses órgãos são independentes do Estado, tanto para sua sustentação econômica quanto para sua afirmação institucional, ou seja, para existir, uma entidade profissional conta apenas com sua própria capacidade de coletar os recursos necessários à sua sobrevivência e com sua própria capacidade de legitimar-se perante os profissionais que procura representar, sendo aquela – a viabilização econômica – decorrência direta desta – a legitimidade.

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Legitimidade é uma característica atribuída a tudo aquilo que cumpre o que é imposto pelas normas legais e é considerado um bem para a sociedade, ou seja, tudo que é legítimo. Um bom exemplo são as assinaturas de contratos de trabalho, que devem ser estabelecidas conforme às leis de direito correspondentes. A legitimidade também pode se referir às características de algo que está em conformidade com as leis morais da sociedade, como a justiça, a razão, entre outras.

A palavra legitimidade provém do termo latim legitimare, que significa "fazer cumprir a lei".

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Para que não restem dúvidas, vamos entender o que é legitimidade: 

1.1 Legitimidade de uma Entidade Profissional

A legitimidade de uma Entidade Profissional como um todo, se constrói na defesa dos princípios e valores considerados fundamentais e justos, tanto pelos profissionais que a constituem quanto pela sociedade em seu todo; é, portanto, uma legitimidade de natureza política e, ainda antes disso, e muito mais importante do que isso, ÉTICA. Sem ela, uma entidade não sobrevive, porque lhe faltam, em primeiro lugar, autoridade moral e a capacidade de obter, de seus afiliados e da sociedade, os recursos de que necessita para manter sua estrutura administrativa em funcionamento. Ou seja, sem a legitimidade, nenhum órgão de classe conseguiria se manter e manter seus valores éticos. 

No entanto, o que chamamos especificamente de conselhos profissionais, diferentemente das entidades profissionais, são instituições do Estado, por ele criadas e mantidas pelas contribuições que todos os profissionais vinculados aos respectivos conselhos estão legalmente obrigados a pagar; na sua condição de órgãos do Estado, conselhos profissionais existem para controlar e fiscalizar o exercício das diferentes profissões, visando ao benefício e à proteção dos interesses da sociedade. 

Os sindicatos têm como missão principal a luta pela melhoria das condições de trabalho, da remuneração dos profissionais, das relações entre proprietários de empresas privadas, públicas e colaboradores, e à defesa da classe, entre outras atividades. Eles têm como atribuição específica verificar jornada ideal de trabalho do profissional, piso salarial, acordos anuais, fazendo prevalecer todos os direitos trabalhistas garantidos pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas)

Fonte: https://jus.com.br/noticias/58738/diferencas-entre-conselho-profissional-x-sindicato-x-entidades-de-classe

 

2. Funções dos órgãos de classe:

Agora que vimos um panorama geral, é necessário entender as funções dos órgãos de classe. Vamos conferir o que cada um representa:

- ASSOCIAÇÃO: Pessoa jurídica de direito privado. É responsável por unificar os profissionais de determinada área, visando à atualização e ao aprimoramento profissional, através da promoção de eventos, cursos, vendas de publicações da área, criação de grupos de trabalho por áreas, etc. Também atua na divulgação da profissão, visando abrir vagas no mercado de trabalho, podendo disponibilizar bancos de currículos e divulgar vagas.

As associações possuem cunho científico e o objetivo de reciclar os conhecimentos, atualizando os profissionais diante de uma sociedade que exige, cada vez mais, qualidade, especialização, excelência e competência.

- SINDICATO: Pessoa jurídica de direito privado, que tem sua ação voltada para as questões referentes à relação de trabalho, tais como salário, horas extras, insalubridade, acordos e dissídios coletivos, etc. Entidade constituída para fins de proteção, estudo e defesa de interesses comuns.  Os profissionais podem se associar livremente, não há a obrigatoriedade. Sindicato tem as prerrogativas de representante legal da categoria perante os três níveis de governo e junto ao Poder Judiciário. Faz todo ano negociações salariais com os sindicatos e federações patronais. Ingressa anualmente na Justiça do Trabalho com o dissídio coletivo da categoria, que fixa o percentual de reajuste dos salários, piso salarial e demais benefícios.

 - CONSELHO: Os chamados Conselhos Regionais foram criados para regular, orientar e fiscalizar a atividade profissional. São entidades fiscalizadas pelo Conselho Federal, órgão hierarquicamente superior: ele gera as resoluções para os regionais. Cabe ao Conselho julgar em grau de último recurso, os procedimentos éticos e administrativos.  Os conselhos regionais têm seu espaço de atuação delimitado por leis constitucionais. Muitas vezes, estão impedidos legalmente de fazer mais pela profissão, senão estarão invadindo a área de outras instituições, como Associações e Sindicatos.

 

PARTICULARIDADES

Fonte: Elaborado pela autora, 2021

 

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2.1 Ações práticas de cada órgão: 

ASSOCIAÇÃO

  • Promover treinamento e aprimoramento do conhecimento.

  • Representar a profissão em eventos e espaços políticos.

  • Integrar profissionais através de encontros, simpósios, fóruns.

  • Difundir resultados de pesquisas e inovações nas áreas de atuação.

  • Contribuir com a sociedade para a formação de profissionais aptos.

  • Apoiar e promover atividades para melhorar o posicionamento dos profissionais e futuros profissionais no mercado de trabalho.

SINDICATO

  • Coordenação, defesa e representação legal da categoria nas esferas públicas e privadas e perante autoridades e poderes.

  • Orientar, arbitrar e fiscalizar relações trabalhistas, o cumprimento da CLT (Consolidação das leis do trabalho), das normas de segurança do trabalho e de atuação funcional, de pisos salariais, convenções e acordos.

  • Oferecer assistência profissional e judiciária aos associados

CONSELHO

  • Fiscalizar a atuação do profissional, a fim de assegurar a sociedade que os serviços sejam prestados por profissionais habilitados.

  • Orientar o profissional sobre o exercício do seu ofício.

  • Zelar pela ética da profissão em todas as suas áreas de atuação.

  • Regular os limites de atuação profissional.

  • Registrar, cadastrar e atualizar os dados sobre os profissionais.

  • Divulgar e discutir temas como ética profissional, áreas de atuação e o exercício legal da profissão.

Fonte: https://www.crefsc.org.br/voce-sabe-as-diferencas-entre-conselho-profissional-sindicato-e-associacoes/

Fonte: Elaborado pela autora, 2021

3. Código de Ética

É importante falarmos sobre o Código de Ética que é proveniente dos Conselhos, ele deve ser seguido pelos colaboradores nos ofícios que ocupam e trazem benefícios como:

  • Especificar o intuito de cada instituição e profissão;

  • Registrar direitos e deveres de cada profissional de áreas específicas;

  • Apresentar os limites que serão aceitos entre colegas de profissão e clientes ou pacientes;

  • Ressaltar a importância do sigilo profissional, quando necessário;

  • Reforçar o respeito que deve haver pelos direitos humanos em pesquisas científicas ou em outras situações do cotidiano das profissões;

  • Analisar, delimitar e especificar a publicidade de cada área;

  • Oferecer informações consistentes sobre remuneração e Direitos Trabalhistas.

Em outras palavras, é um documento que dita as obrigações, responsabilidades e princípios de cada profissão. Sendo assim, cada Código de Ética é único e baseado na:

Fonte: Elaborado pela autora, 2021

O Conselho é composto por profissionais de alto escalão, escolhidos por outros da área que integram. Além de possuírem cargos honoríficos e serem os responsáveis por registros e julgamentos sob regulamentações pré determinadas pelos códigos. Como resultado, existem 2 tipos de Códigos de Ética, e veremos, a seguir, o que cada um representa. 

 

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3.1 Código de Ética Profissional

Os códigos que são mais difundidos, no Brasil, são os de Medicina, OAB, Psicologia e Enfermagem, sendo que cada código possui as especificações de cada profissão, como a obrigação para com a sociedade e o respeito que devem possuir pela dignidade humana. Os direitos e deveres são definidos, inclusive o que é vetado eticamente e as punições que podem ser acarretadas por uma má conduta ética profissional.

3.1.2 Código de Ética Empresarial

No Código de Ética Empresarial, é possível encontrar a missão, visão e princípios que a empresa prega para a sociedade e seus colaboradores, que devem estar cientes do código da empresa que presta serviços. Em resumo, esse código é responsável por mostrar o intuito do negócio e como o ambiente de trabalho é promovido.

3.1.3 Código de Ética Organizacional

Como visto acima, todas as empresas e profissionais devem seguir a Ética Profissional, mas também há algumas empresas que adotam Códigos de Ética Organizacional, com o intuito de manter um bom funcionamento dos setores e trazer resultados reais para o negócio. Essa adição, por parte das empresas, ocorre quando a organização se vê em necessidade de padronizar processos para conquistar seus objetivos estratégicos, além de tudo ser acordado de forma igualitária entre todos os colaboradores.

Esse Código de Conduta Ética Organizacional é de responsabilidade do Departamento de Recursos Humanos, sempre ao lado de um Comitê de Ética ou havendo uma Consultoria externa para definir o que deve ser levado em consideração, sem erros. Inclusive, a empresa deverá distribuir o documento entre seus colaboradores e se colocar disponível para quaisquer dúvidas que possam surgir, além de oferecer um canal de contato que servirá para denúncias ou relatos, seja anônimo ou não.

Fonte: https://niduu.com/blog/etica-profissional

3.2 Reflexão sobre a atuação profissional

Após todos conhecimentos que adquiridos, ao longo das três unidades, vamos agora refletir sobre seguintes situações: 

Fonte: Elaborado pela autora, 2021

 

Essa lista de situações apresentadas é tão diversificada que poderá sugerir e confirmar a necessidade de normas reguladoras e de múltiplos comitês de ética. Conforme todo conhecimento construído e adquirido nesse material, podemos dizer que o comportamento ético não deveria ser controlado dessa forma. Por um lado, os comportamentos de seguir regras e leis estão sujeitos a peculiaridades complexas. Por outro, a instituição de órgãos controladores de comportamentos éticos amplia a cadeia de elos do poder, fortalecendo-o, e aumenta a opressão exercida pela ordenação burocrática.

Diante desses problemas e situações que vimos, algumas possibilidades podem ser positivas/promissoras:

  • Um comportamento ético somente é possível a partir do reconhecimento e da atribuição de direitos. Dessa forma, nosso esforço deve concentrar-se na afirmação, na sustentação, na ampliação e na defesa desses direitos.

  • O simples nascer investe o indivíduo de uma soma inalienável de direitos, apenas pelo fato de ingressar na sociedade humana [...] O respeito ao indivíduo é a consagração da cidadania [...]." (Santos, 1998: 7)

  • Todos os humanos, vulneráveis ou não, precisam saber disso e têm a obrigação de exigirem que seus direitos sejam respeitados. Assim, como cidadãos, exercem sua cidadania.

  • Cada vez que exercemos nossa cidadania, estamos defendendo o direito de todas as pessoas. Cada vez que deixamos de fazê-lo, estamos enfraquecendo todas as pessoas.

  • Cada vez que sustentamos o exercício de cidadania alheio, estamos fortalecendo nossa própria condição de cidadãos. Cada vez que nos calamos diante do desrespeito do direito alheio, estamos enfraquecendo essa mesma condição para nós mesmos. Isso se faz com contestação e reclamação. Isso exige coragem e luta contínuas. Quando todos fizerem isso, seremos todos éticos. Não haverá necessidade de códigos de ética, nem de comitês de ética. É nesta direção que devemos avançar.

O desenvolvimento do comportamento ético é uma questão de aprendizagem, e esta pode ocorrer em qualquer lugar. A escola e o ensino formal não constituem as únicas condições para a aquisição desse repertório comportamental. O controle mais eficaz do comportamento ético é o exercido socialmente. Se todos exigirem o respeito de seus direitos, não haverá quem os desrespeitem. O comportamento ético concebido, desenvolvido e controlado, dessa forma, produziria a superação da dissociação entre retórica e fato e entre "dizer" e "fazer" (Bernard, 1994; Santos 1998).

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3.3 Identificando o comportamento antiético no ambiente de trabalho

É fácil perceber que desvio de dinheiro, fraudes, pagamento de propinas e subornos, sonegação de impostos e outras ações como estas são comportamentos antiéticos, até por serem ilegais. Mas e como fica a nossa conduta nas relações do dia a dia? 

Em uma empresa, é preciso observar de perto qualquer comportamento antiético que, mesmo institucionalizado, possa colocar em risco a convivência e o funcionamento da organização. Mentiras, fofocas, boatos, preconceitos, assédio sexual e moral são apenas algumas manifestações da falta de ética.

Vejamos alguns exemplos a seguir:

  • Difundir informações mentirosas ou difamatórias sobre um colega;

  • Ofender alguém a respeito da religião, gênero, cor, etnia, orientação sexual etc.;

  • Não honrar contratos, pagamentos e entregas nas relações com clientes e fornecedores;

  • Trocar influência por favores sexuais ou financeiros;

  • Procrastinar a realização e a entrega das tarefas;

  • Furtar dinheiro ou materiais da empresa, até mesmo uma simples lapiseira;

  • Vestir-se de maneira inapropriada ou debochar de alguém pela sua aparência;

  • Adulterar mercadorias, preços e prazos de validade;

  • Fazer propaganda enganosa e divulgar resultados falsos da empresa;

  • Cobrar por serviços desnecessários;

  • Jogar lixo em local inapropriado e não contribuir para a manutenção da limpeza do ambiente;

  • Chegar atrasado ou pedir alguém para assinar o ponto por você ou assinar pelo outro;

  • Sonegar impostos, fraudar documentos ou de qualquer forma infringir a lei; entre tantos outros.

Fonte: https://lec.com.br/blog/comportamento-antietico-saiba-como-identificar-e-o-que-fazer/#:~:text=cobrar%20por%20servi%C3%A7os%20desnecess%C3%A1rios%3B,a%20lei%3B%20entre%20tantos%20outros.

 

O comportamento antiético, seja ele dentro de uma empresa ou fora dela, é crime, podendo acarretar em diversas sanções para quem o comete, prejudicando não só a própria imagem, como também podendo prejudicar a empresa nos olhares do mercado. Com isso é de suma importância que as empresas observem bem se há algum tipo de ato desse tipo, para que caso encontre, ele seja extirpado e uma ação conforme a lei possa ser tomada, assim, evitando danos econômicos, materiais e de imagem à empresa.

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3.4 Reflexos nocivos ocasionados por comportamientos antiéticos

Entre os reflexos ocasionados por fofocas, inveja e mentira pode ocorrer a incidência de assédio moral. Em boa parte dos casos, o assédio moral começa pelo abuso de um poder (qualquer que seja a sua base de sustentação), e segue por um abuso narcíseo – no qual o outro perde a autoestima e pode chegar, às vezes, ao abuso sexual (FREITAS, 2001). 

O que pode começar como uma leve mentira, um flagrante de falta de respeito, pode se tornar uma fria manipulação por parte do indivíduo perverso, que tende a reproduzir o seu comportamento destruidor na maioria de suas relações sociais: no local de trabalho, com o cônjuge, com os filhos, entre outras. 

Trazendo a importância das relações de poder, Barreto (2000, p. 2) considera assediar moralmente um indivíduo, submeter este a uma “exposição prolongada e repetitiva a condições de trabalho que, deliberadamente, vão sendo degradadas''. Surge e se propaga em relações hierárquicas assimétricas, desumanas e sem ética, marcada pelo abuso de poder e manipulações perversas”. Desta forma, percebe-se que o abuso do poder, de forma repetida e sistematizada, durante um período longo de tempo, constitui a principal característica do assédio moral, configurando a prática da perversidade no local de trabalho (HIRIGOYEN, 2001; FREITAS, 2001; BARRETO, 2000; MOURA, 2002).

O assédio sexual pode ser considerado, de acordo com a tipologia de Freitas (2001), como uma forma de assédio moral. O assédio sexual é reconhecido nos Estados Unidos como crime desde 1976. Na França, é caracterizado como uma infração apenas se trouxer uma explícita chantagem de demissão (HIRIGOYEN, 2001). O assédio sexual no Brasil é reconhecido como prática ilícita há relativamente pouco tempo, em parte devido à recente ascensão feminina no mercado de trabalho, mas a principal causa é a conivência da nossa cultura em aceitar esse tipo de situação e considerar essa prática criminosa análoga a uma cantada (DAMATTA, 1991). 

O acúmulo de trabalho e preocupações, somados aos efeitos nocivos ocasionados por inveja, fofocas, mentiras e assédio moral nas organizações, levam ao estresse. E o acúmulo de estresse, quando se constitui em graus elevados, passa a ser denominado burnout. Esta expressão inglesa designa aquilo que deixou de funcionar por exaustão de energia. A palavra tornou-se, mundialmente, conhecida a partir dos artigos de Freudenberger (1974, 1975). 

Segundo o autor, “burnout é resultado de esgotamento, decepção e perda de interesse pela atividade de trabalho que surge nas profissões que trabalham em contato direto com pessoas em prestação de serviço como consequência desse contato diário no seu trabalho” (FREUDENBERGER, 1974, p. 161). Para França (1987, p. 187), a incidência de burnout “é predominante entre os profissionais que trabalham na área de ciências humanas, particularmente, enfermeiros, médicos e assistentes sociais”. Os professores também são incluídos nesse grupo de profissionais, por estarem em contato constante e direto com sua “clientela”, sendo esse um dos principais motivos que conduzem um trabalhador ao burnout. 

Para Benevides-Pereira (2001), os sintomas mais frequentemente associados ao burnout são: 

• Psicossomáticos: enxaquecas, dores de cabeça, insônia, gastrites e úlceras; diarreias, crises de asma, palpitações, hipertensão, maior frequência de infecções, dores musculares e/ou cervicais; alergias, suspensão do ciclo menstrual nas mulheres. 

• Comportamentais: absenteísmo, isolamento, violência, incapacidade de relaxar, mudanças bruscas de humor, comportamento de risco. 

• Emocionais: impaciência, distanciamento afetivo, sentimento de solidão, sentimento de alienação, irritabilidade, ansiedade, dificuldade de concentração, sentimento de impotência; desejo de abandonar o emprego; decréscimo do rendimento de trabalho; baixa autoestima; dúvidas de sua própria capacidade e sentimento de onipotência. 

• Defensivos: negação das emoções, ironia, atenção seletiva, hostilidade, apatia e desconfiança.

No modelo de trabalho atual, é possível perceber ambientes de trabalho nos quais o autoritarismo e a competitividade acabam por gerar nos trabalhadores estresse, falta de segurança (CORRÊA; CARRIERI, 2005), ao mesmo tempo em que a carência de transparência nas relações interpessoais ocasionam a falta de confiança (DEJOURS; JAYET, 1994), que se somando aos comportamentos antiéticos, consistem em elementos prejudiciais aos indivíduos e à própria organização. 

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3.5 Fenômenos relacionados à banalização de comportamentos antiéticos 

As fofocas, mentiras, inveja, assédio moral, e demais ações antiéticas prejudicam qualquer empresa, causam conflitos e competições paralelas. Diversos fenômenos ligados a estes comportamentos estão se banalizando. Porém, é importante compreender quais fenômenos estariam ligados à banalização de comportamentos antiéticos.

O pesquisador Leonardo Flach (2007), em um estudo sobre “Comportamentos antiéticos nas organizações: relatos ligados à inveja, mentira, fofocas e assédio moral”, elencou vários pontos sobre essas condutas antiéticas e o que isso pode gerar de consequência para o ambiente profissional. Vejamos: 

 Um dos pontos mais relatados, no estudo, foi sobre a banalização de comportamentos antiéticos para prejudicar uma pessoa no intuito de se elevar. Destacaram-se a hipocrisia, impunidade e tolerância aos fatos ocorridos.

Um dos respondentes desse estudo relatou a seguinte experiência: afirmou que onde trabalha o choque de culturas fica muito evidente. Segundo ele, banalizamos fatos que em outros países são verdadeiras afrontas ao ambiente profissional: “o velho jeitinho brasileiro, que alguns o usam com orgulho, pode levar a realização de ações que em outros países seriam moralmente inaceitáveis”. 

Foi destacado no estudo de Flach, que é muito comum ver pessoas burlando procedimentos para obter resultados mais rapidamente. E aí existe uma questão essencial que precisamos discutir: olhando de forma superficial, burlar regras, não cumprir todas as regras ou simplesmente pular as regras parece soar muito bem, no sentido de que o objetivo foi atingido de forma mais rápida. Mas este sentimento falso de que os fins justificam os meios deve ser repensado, pois burlar procedimentos e considerar isto como normal seria um exemplo de banalização da mentira. 

Aliás, são inúmeros os exemplos da banalização da mentira. Um exemplo clássico é a sonegação de impostos no Brasil. Outros sujeitos, no mesmo estudo relataram que com a desculpa de que existe muita corrupção entre os políticos, várias pessoas mentem na declaração de seus impostos e isto é visto de maneira comum pela maioria. Estas situações são levadas para dentro das organizações e quando percebemos estão inseridas na própria cultura organizacional. 

Outro ponto importante, que esse artigo trouxe, foi referente à banalização de comportamentos antiéticos acarretando uma sensação de impotência diante de alguns atos, quando a pessoa se sente pequena ao desejar fazer algo e ao mesmo tempo não visualizar horizontes para uma ação mais efetiva. Destaca-se também que a forma como a notícia de comportamentos antiéticos chega até as pessoas, tornam-se, muitas vezes, tais assuntos corriqueiros e mundanos. E para finalizar, o autor destaca o total descaso da justiça, sempre morosa e aliada ao interesse dos poderosos. A falta de ética crescente no ambiente de trabalho é reflexo de uma sociedade em que a desigualdade, a insegurança e o individualismo estão acima de valores como solidariedade, honestidade e respeito ao próximo. 

Outros pontos importantes, que têm total relação com o que estudamos, nessas três unidades, dizem respeito ao fato de que as pessoas estão perdendo a noção do certo e do errado, estão ficando cada vez mais egoístas, chegando ao ponto de passar por cima das pessoas para alcançar o que desejam dentro do seu ambiente profissional. As pessoas estão criando uma percepção egoísta para atender às suas necessidades sem se importar em como e o que é preciso fazer para que isso se torne possível. Tanto a inveja, a mentira, o assédio moral e fofocas são incentivados por aqueles que perderam o verdadeiro sentido do trabalho em equipe e os valores de respeito e dignidade, indispensáveis para se viver em comunidade. 

Outra questão interessante, para se colocar em discussão, diz respeito à falta de um padrão de punições para determinados comportamentos antiéticos. Como punir uma fofoca grave? Como punir uma mentira? Como punir um sentimento de inveja demonstrado através de atos contra o colega de trabalho? Mesmo com relação ao assédio moral, observa-se que se trata de uma forma de comportamento que muitas vezes é negligenciada. 

Então, as seguintes reflexões são levantadas: 

  • Será que medidas de punição são a verdadeira solução?

  • O que seria mais importante: investir na base e na educação ou nas formas de punição?

  • Por que há um descaso das organizações e da sociedade com relação à banalização dos comportamentos antiéticos?

A pressão no mercado de trabalho vem crescendo de forma incontrolável, nos últimos tempos, e isto acarreta um fenômeno muito falado ultimamente: "primeiro os meus, depois os teus problemas. Ultrapassa os teus obstáculos e utiliza-se do que for preciso para tal, depois vê se não passou por cima de ninguém (FLACH, 2007).

Após todos esses apontamentos tão necessários, fica evidente que conseguir agir com ética nos ambientes corporativos não é uma tarefa fácil de ser iniciada e mantida. Se os profissionais e a sociedade não trabalham em conjunto, não tem como dar certo. 

 

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3.5.1 Que medidas devem ser tomadas para evitar e solucionar esses problemas?

A ética pode e deve ser adotada por todos os profissionais, bastando, para isso, observar a natureza e as consequências de nossos atos. No entanto, nem todo comportamento antiético tem uma consequência imediata e, por isso, acabam se tornando, cada vez mais, comuns. Daí a necessidade da empresa criar e adotar normas de conduta detalhadas para orientar todos os colaboradores. Caso o problema não possa ser resolvido de forma interna na empresa,  faz-se necessário que os órgão específicos da lei sejam contatados e informados do ocorrido, para que se tomem as devidas providências. 

Da mesma forma, é importante realizar treinamentos periódicos que demonstrem, na prática, como a falta de ética pode prejudicar a cultura organizacional. Cada novo colaborador deve ser bem treinado logo que é incorporado. 

 

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Vimos o que significam os conselhos (criados para regular, orientar e fiscalizar a atividade profissional), sindicatos (ação voltada para as questões referentes à relação de trabalho) e associações (unificar os profissionais de determinada área), e como identificar um comportamento antiético no ambiente profissional. Vimos que nem sempre é fácil ou está “as claras”, por vezes se faz necessário até uma intervenção da justiça 

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3.6 Quais as consequências de um comportamento antiético em uma empresa?

Nem todo comportamento antiético tem consequências legais. Veremos o porquê.

 Como já destacamos, aqui, nas unidades anteriores, a falta de ética pode prejudicar o clima organizacional e a harmonia entre os colaboradores, além de reduzir a produtividade e a eficiência. Ou seja, tanto a empresa quanto seus funcionários individualmente saem perdendo.

Enfim, a melhor forma de combater o comportamento antiético, nas organizações, é adotando-se o respeito mútuo, a boa índole e a firmeza de caráter. Para tanto, a própria empresa deve cultivar e buscar esses valores na criação e difusão de uma cultura de compliance.

 

3.6.1 Condutas antiéticas na prestação de serviços

 As características de serviços criam oportunidades para a conduta antiética das pessoas que trabalham neste setor. Hoffman e Bateson (2003, p. 122) indicam algumas fontes que originam esta conduta antiética: 

Fonte: Elaborado pela autora, 2021

 

- A seguir, vamos discutir cada uma destas situações que criam possibilidades para a conduta antiética, na prestação de serviços. 

 

• Reduzido número de atributos para que o consumidor analise 

Num primeiro momento, os consumidores tomam a decisão de compra com base nas opiniões de pessoas de sua confiança ou nas informações do vendedor. Quando tratamos da ética na venda pessoal, abordamos exatamente este tema, já que o vendedor é a pessoa em quem o consumidor deseja confiar para decidir pela compra. Dessa forma, o vendedor precisa dar todas as informações sobre o produto, não só as informações positivas. O cliente precisa saber pelo que está pagando. 

 • Especialização dos serviços 

Já falamos neste material sobre a ética nas profissões liberais, lembra-se? Quando você procura um gastrônomo, advogado, médico, dentista ou outros prestadores de serviços liberais, você acredita naquilo que eles profissionais dizem. Assim, antes de fazer a escolha por este ou aquele profissional, buscamos informações com pessoas de nossa confiança para nos certificarmos de sua idoneidade e credibilidade além de sua competência profissional. 

 • Tempo decorrido entre o serviço prestado e a avaliação do consumidor 

Imagine a seguinte situação: você vai até sua agência bancária e pede para seu gerente uma orientação sobre um investimento mensal que complemente sua aposentadoria. Você só vai saber se o conselho do seu gerente foi bom quando utilizar o rendimento do investimento e não antes disso. Imagine quanta confiança você precisa ter nesta pessoa para seguir seu conselho! 

• Falta de padronização no desempenho da prestação de serviços 

Imagine esta situação: uma mulher vai ao salão de beleza e a pessoa com quem habitualmente corta seu cabelo não trabalha mais lá. Contudo, um outro profissional é muito bem recomendado e ela decide arriscar....o resultado do corte de cabelo é desastroso!

Imagine esta situação: uma mulher vai até um restaurante e o chefe que habitualmente prepara os pratos não trabalha mais lá. Contudo, um outro profissional que assumiu o serviço foi muito bem recomendado e ela decide arriscar, fazer o pedido e ao comer o resultado foi desastroso. Ela detestou o prato.  O que ela faz: pede outro prato igual? Pede outro prato diferente? Vai embora e não volta mais ao restaurante? Veja que um profissional oferece o mesmo serviço de maneira diferente de outro. A falta de padrão implica um risco, portanto, a busca de informações é imprescindível antes da escolha do profissional.

 • Prestação do serviço fora do ambiente físico com o qual profissionais mantêm vínculo 

Você já levou seu computador para consertar em uma empresa especializada? Imagine que o técnico que fez o orçamento do seu equipamento se oferece para fazer o serviço após o expediente, em sua residência, cobrando menos do que se fizesse pela empresa? Inicialmente, você acredita que se beneficiará, pois pagará menos. Mas veja só a surpresa quando o técnico chega à sua casa: ele encontra outros probleminhas no seu computador, sugere troca de novas peças e novas configurações. Em pouco tempo, você precisa chamá-lo novamente. Em geral, as empresas prestadoras de serviço têm um acordo ético com seus funcionários para que isto não ocorra, mas como já vimos, as oportunidades são tantas e as pessoas são tão diferentes, não é mesmo? 

• Variabilidade do desempenho 

A participação das pessoas que prestam serviços, bem como do próprio consumidor, fazem com que seja difícil sua padronização e o controle de qualidade. Em uma mesma cozinha você encontra profissionais com a mesma formação, experiência e treinamento, mas que executam o mesmo serviço de diferentes maneiras e com disposição diferente.

 • Recompensas oferecidas aos funcionários com base no resultado e não na qualidade 

Uma empresa de TV a cabo oferece bônus aos funcionários que atenderem maior número de chamados, no entanto podem correr o risco de perder a qualidade do serviço prestado, pois os profissionais vão preferir atender rapidamente um consumidor para ter tempo de visitar outra residência. O nível de qualidade cai e, consequentemente, a satisfação do cliente também. 

• Necessidade da participação do consumidor no serviço prestado 

Imagine que você está indo comprar um computador. Para escolher o melhor equipamento, você depende das orientações do vendedor. Além disso, é preciso que ele o ensine a utilizar os benefícios que este equipamento oferece. Você vai para casa, mas tem dúvidas e telefona. De maneira nenhuma, o vendedor pode acreditar que uma vez entregue o computador, a venda está concluída, pois ele depende das boas referências do cliente atendido para que efetue outras vendas. Por outro lado, como o vendedor pode controlar a habilidade do consumidor em lidar com um computador? Algumas pessoas têm mais facilidade, outras aprendem mais rápido. Outras, precisam de mais dedicação e, neste caso, há mais probabilidades de haver descontentamento se o vendedor não for muito paciente (HOFFMAN, BATESON 2003).

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4. A ética e a gestão da reputação

A reputação depende do julgamento que é feito por alguém sobre uma pessoa, sua atuação profissional ou sobre uma empresa. Observe duas características da reputação: depende da percepção do outro e é subjetiva. Neste caso, então, como é possível contribuir para que este julgamento seja feito com base numa percepção positiva, resultando em adição de valor?  Tudo que vimos, até aqui, diz respeito à conduta ética das pessoas em uma sociedade e em uma organização ou empresa. Pergunto a você: em que medida a atitude ética ou antiética de um profissional causa impacto sobre a imagem da organização em que ele trabalha? 

Às vezes, podemos pensar que nossa atuação profissional se limita às horas que passamos dentro do ambiente de trabalho. Contudo, observe quantas matérias jornalísticas você já viu associando à conduta antiética de uma pessoa à marca da organização em que ela trabalha. Outro exemplo: a reputação do servidor público sobre impactos negativos devido ao comportamento antiético de alguns de seus colegas. Observe quantas vezes você já pensou em deixar de consumir um determinado produto ou serviço devido à conduta antiética de seu fabricante ou fornecedor. 

Reputação está relacionada à credibilidade, à respeitabilidade, à consideração que a sociedade confere a uma pessoa, a um profissional ou a uma organização e sua marca. O reconhecimento público é obtido à medida que conquistam legitimidade junto à sociedade, garantindo sua perenidade (ROSA, 2007). Conforme vimos, a sustentabilidade de um negócio é alcançada não somente quando a organização atinge o nível desejado de lucro, mas quando isto é obtido com respeito às pessoas e ao meio ambiente. 

Buscando expandir e melhorar a reputação, algumas instituições de credibilidade conferem certificados a pessoas ou organizações por terem atingido ou superado as expectativas pelos resultados de suas ações. É o caso dos diplomas que outorgam o direito ao exercício da profissão e são mais ou menos valorizados no mercado de trabalho na medida da reputação e do reconhecimento conquistado pela instituição de ensino. 

Outro caso é a certificação ISO, sigla em inglês para a Organização Internacional de Normalização com sede em Genebra, Suíça que reconhece organizações em todos os países que tenham atendido ao conjunto de normas e especificações para produtos e serviços em diversos segmentos de atuação. No Brasil, o INMETRO – Instituto de Metrologia, Qualidade e Tecnologia tem como missão: “fortalecer as empresas nacionais, aumentando a sua produtividade por meio da adoção de mecanismos destinados à melhoria da qualidade de produtos e serviços”. 

Fonte: https://www.gov.br/inmetro/pt-br 

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4.1 Reputação como vantagem competitiva 

Anteriormente, estudamos a responsabilidade social, seu conceito e sua abrangência. Também vimos que as empresas investem em sua imagem por meio da implementação de ações socialmente responsáveis, sejam elas voltadas para projetos sociais, ambientais ou ambos (vimos nos tópicos sobre responsabilidades socioambientais). 

É difícil comprovar a autenticidade das intenções empresariais ao investir em responsabilidade social, mas é possível estabelecer o sucesso deste investimento ao se verificar os resultados alcançados. Uma coisa é uma empresa investir em um programa social ao longo de décadas, outra coisa, é doar cestas básicas esporadicamente ou mobilizar seus funcionários para a doação de roupas e alimentos que são entregues em nome da organização. De toda maneira, é bom lembrar que a mídia está sempre muito atenta a estes movimentos ditos socialmente responsáveis e, de tempos em tempos, apresenta matérias que nos ajudar a compreender a veracidade destas ações. 

Vale ressaltar que há também ações internas nas organizações que valorizam a imagem da marca tanto dentro quanto fora da empresa, na medida em que se baseiam na ética da condução dos negócios, como: respeito, ética e transparência nas negociações com fornecedores; atendimento durante e após as vendas; capacitação dos funcionários ainda que eles possam ser disputados pela concorrência; atendimento à legislação na concessão de benefícios como berçário e contratação de pessoas com deficiência.  O fato é que muitas organizações se utilizam do investimento em responsabilidade social na busca como diferencial competitivo em relação à concorrência.

Fonte: http://www.digitalmarkketing.com/2011/04/18/reputacao-online-como-cuidar-da-sua-imagem-na-internet

Fonte: Google imagens

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5. Reputação on line: como cuidar de sua imagem profissional na internet

Atenção, você está sendo “googlado”. Qualquer pessoa com conexão à internet pode ter acesso a informações básicas sobre outra em uma simples busca no Google. Inclusive o atual chefe e um futuro empregador. Já pensou nisso?

Monitorar a imagem e ter certos cuidados antes de se expor nas redes sociais e sites não é uma tarefa impossível. “Ninguém enviaria um currículo impresso com uma foto de biquíni anexada para tentar uma nova oportunidade de emprego. A necessidade de etiqueta pessoal e profissional ocorre em qualquer contexto e é apenas mais evidente na internet”.  Veremos agora, alguns passos que podem auxiliar a entender como sua imagem profissional está sendo exposta nas redes: 

 

1. Pesquise o seu nome no Google 

Observe o que as outras pessoas podem descobrir sobre você e veja se há textos e fotos comprometedores ou indesejáveis a seu respeito. Muitos profissionais com blog pessoal e sites de fotos podem se esquecer de postagens antigas e até com opiniões que já não perduram, mas que podem comprometer na busca por um emprego. 

Caso o seu nome seja comum ou não apareça nos primeiros resultados, o escreva entre aspas e veja o que é listado com o nome completo e as variações possíveis dele. O uso de palavras-chave, como o atual empregador ou cidade, acompanhadas do nome também ajudam a potencializar a pesquisa.  Altere as configurações de privacidade das redes sociais que aparecem nos resultados ou delete o conteúdo indesejado. Se o resultado não puder ser removido, pode ser necessário buscar ajuda especializada. 

2. Não adianta se esconder 

Quem prefere não ter conta em redes sociais ou se esconder atrás de apelidos corre um outro risco: perder oportunidades. “A escolha de não se expor deixa o profissional sem visibilidade diante da busca de um recrutador. Não estar na rede hoje pode ser grave e significar desatualização, principalmente para algumas carreiras”.  Redes sociais como LinkedIn e o Facebook, se usadas corretamente, podem turbinar a carreira e ser vitrine do seu trabalho. Usá-las a seu favor conta pontos e pode ser determinante na busca por um emprego ou no crescimento profissional.

Fonte: http://www.digitalmarkketing.com/2011/04/18/reputacao-online-como-cuidar-da-sua-imagem-na-internet

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A reputação de um profissional, seja no ambiente físico ou no ambiente virtual são de extrema importância. Zelar por essas imagens faze muita diferença na carreira e pode ser decisivo em momento de uma contratação. Fiquemos atentos! 

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5.1 O que um recrutador pode procurar? 

Como vimos anteriormente, em um processo de seleção, o recrutador pode buscar os profissionais na internet antes de decidir se a entrevista de emprego será oferecida. Usar o Google ou procurar informações nas redes sociais dão, de antemão, dados sobre o perfil da pessoa, que poderá ser o desejado pela empresa ou não. Opiniões polêmicas, fotos comprometedoras ou falta de credibilidade podem afetar o julgamento do profissional, mas um recrutador espera sempre encontrar pontos favoráveis sobre o candidato. 

“O selecionador quer ter acesso a informações pessoais do candidato, mas deve entender que um profissional pode se expor na rede diferentemente da forma como conduz a vida profissional”. 

 

5.2 Então, qual imagem virtual agrada empregadores? 

Informações sobre envolvimento em atividades e pessoas relacionadas à função exercida pelo profissional contam a favor. “É importante que o profissional seja verdadeiro e ativo nas redes sociais, mostrando uma imagem que condiz com o histórico profissional”. 

 

5.3 Como melhorar a reputação online? 

Procure publicar boas informações a seu respeito na internet. Quem possui contas de blogs, Twitter, Instagram, Facebook e LinkedIn, pode usar a atividade online a seu favor. Poste opiniões e textos que condizem com a sua profissão e use uma linguagem adequada.  

Fique atento, ainda, às configurações de privacidade das suas redes sociais. Se preciso, crie um perfil profissional no Facebook, por exemplo, e mantenha o seu pessoal com configuração para não aparecer em buscas. “O cuidado sempre tem que existir porque o que você publica pode estar acessível, mas uma exposição condizente com o seu objetivo pode dar bons resultados”.

Fonte: http://www.digitalmarkketing.com/2011/04/18/reputacao-online-como-cuidar-da-sua-imagem-na-internet

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Princípios éticos no marketing

6.1 O objetivo do marketing e o mito da criação da demanda

Em sua obra, Kotler (2000) explica que marketing é um processo cujo objetivo é satisfazer necessidades e expectativas de um público determinado. Como qualquer outro processo organizacional, o marketing requer planejamento, isso é estratégico, porque está relacionado diretamente ao alcance dos objetivos da organização, impacto em sua imagem (falamos agora há pouco sobre reputação) e alcance de sua visão.

Você certamente já ouviu a seguinte expressão “marketing cria necessidades, eu nunca precisei de celular e agora não posso viver sem ele!” Cobra (2001) ensina que as pessoas têm necessidades, como se comunicar com rapidez no momento em que de fato precisam, por exemplo, que são atendidas pelos fabricantes de produtos, no caso, o telefone celular.

O papel do marketing é demonstrar para o público que esta necessidade pode ser atendida por este ou aquele fornecedor, desta ou daquela maneira nas condições que ele especificar e que atendem às expectativas de seu público. O estímulo à aquisição deste produto é uma consequência do trabalho desenvolvido na área de marketing. Por isso, dizemos que o objetivo do marketing não é incrementar as vendas. Da mesma maneira, é equivocado dizer que marketing é o mesmo que publicidade ou propaganda (Cobra, 2001).

 

6.2 Nossa contribuição para obter sucesso 

Ao longo desse conteúdo, abordamos diferentes aspectos da conduta ética do indivíduo e seu impacto sobre sua imagem como profissional, bem como sobre a imagem da organização onde trabalha. Falamos sobre a conduta das organizações cuja preocupação, conforme vimos, deve se voltar para as pessoas e para o meio ambiente além da busca pelo lucro para garantir a perenidade do negócio. Agora vamos falar sobre as ações que cada um de nós pode realizar no sentido de promover as transformações sociais necessárias na busca pelo comportamento ético individual ou organizacional.

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6.2.1 Contribuições individuais, profissionais e das empresas (públicas e privadas) 

Não foi à toa que a disciplina de ética foi inserida no seu Curso Técnico em Gastronomia.  Como disse no início, o objetivo é oferecer a você, nosso aluno, subsídios para que reflita a respeito do comportamento ético do indivíduo nas diversas áreas em uma organização, seja ela privada ou pública. Com certeza, é do comportamento ético de cada indivíduo que se constrói a imagem positiva organizacional. 

Castro (in Marras 2010, p. 285) reforça o reconhecimento pela boa execução do trabalho dos profissionais por meio da “reciprocidade na capacidade criativa das organizações (...). Dessa forma, a capacidade em ação de fazer o bem se transforma no fazer o bem, instaurando no ethos o bem comum como princípio ordenador do cuidado do mundo”. 

Na evolução do pensamento, passamos de um modelo da produção em massa para um atendimento customizado, de acordo com os desejos e expectativas do consumidor, por meio de um processo de gestão das relações da organização com o mercado. Esta mudança da impessoalidade para o atendimento pessoal pressupõe um relacionamento humanitário entre organização e seus funcionários, oferecendo um tratamento digno com salários justos e remuneração adequada.

A satisfação no trabalho é também objetivo do profissional que prefere atuar em empresas cuja imagem no mercado seja positiva e adicione valor ao seu currículo. Além disso, o profissional busca o reconhecimento, a valorização, a qualidade de vida, entre outras coisas, além da remuneração. A gestão de pessoas mudou seu foco para a busca pelo equilíbrio entre estas necessidades dos profissionais e a visão da organização. 

Por um lado, espera-se que as empresas mantenham seu compromisso ético nas relações de trabalho com seus funcionários. Por outro lado, cabe aos profissionais a manutenção da ética em sua atuação cotidiana em relação aos seus colegas e à organização onde atua, considerando os públicos com os quais se relaciona. 

 

Exemplos de ética:

Vejamos as seguintes situações:

• Situação 1: Você toma um táxi a serviço da empresa e o motorista pergunta se quer o recibo com o valor da corrida ou com um valor superior.

• Situação 2: Você recebe uma mercadoria e, ao conferir a nota fiscal, constata que há uma caixa a menos, mas seu Superior Hierárquico o orienta a assinar o recibo assim mesmo.

• Situação 3: Seu/Sua Chefe a(o) convida para um encontro e deixa claro que isso o(a) favorecerá numa futura avaliação profissional.

• Situação 4: Ao fazer um orçamento, o fornecedor oferece a você uma compensação caso efetive o negócio com ele.

• Situação 5: Um colega de trabalho comentou em uma festa que tinha uma ótima ideia para construir um projeto que daria resultados muito positivos para a empresa e contou em detalhes de que se tratava. Uma semana depois, outro dos seus colegas, que estava presente no dia da festa,  reuniu-se com o gerente e apresentou o projeto como sendo de sua autoria, o que resultou em uma promoção e um grande reconhecimento para ele.

 • Situação 6: Você faz parte de uma equipe de três pessoas, que trabalham na mesma sala. No almoço de hoje, uma delas contou coisas horríveis acerca do trabalho desenvolvido pelo terceiro em questão, que não estava com vocês naquele momento.

 • Situação 7: Você foi convidado a trabalhar em um novo projeto, que tem tudo a ver com as suas expectativas dentro da empresa. Porém, o responsável pela equipe será um antigo colega seu, de quem você não gosta em função de muitas divergências que tiveram no passado.

Percebem que todas essas situações poderiam ter tomado rumos diferentes, dependendo da escolha tomada? Pois é, em sua grande maioria, os comportamentos antiéticos 

 

FAÇA VOCÊ A DIFERENÇA! 

Fonte: Elaborado pela autora, 2021

 

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ENTENDA: nem sempre a experiência te salvará 

Vejamos a história a seguir:

 OS DOIS EMPREGADOS

Numa grande empresa trabalhava Álvaro, um funcionário sério, cumpridor de suas obrigações e, por isso mesmo, já com 20 anos de casa. Um belo dia, Álvaro vai ao presidente da empresa fazer uma reclamação:

- Tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicação, e agora me sinto um tanto injustiçado. Juca, que está conosco há somente três anos, está ganhando mais que eu.

O patrão fingiu não ouvi-lo e, cumprimentando, falou:

- Foi bom você ter vindo aqui. Tenho um problema para resolver e você poderá me ajudar. Estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa após o almoço de hoje. Aqui na esquina tem uma barraca de frutas. Vá até lá e verifique se tem abacaxi.

Álvaro, sem entender, saiu da sala e foi cumprir a missão a ele designada. Em cinco minutos estava de volta.

- Como é? Disse o patrão.

- Verifiquei como o senhor mandou e a barraca tem o abacaxi, disse Álvaro.

- E quanto custa cada? Perguntou o patrão.

- Isto eu não perguntei não! Respondeu Álvaro.

- Eles têm quantidade suficiente para atender todos os funcionários? Perguntou o patrão.

- Não sei não? Respondeu Álvaro.

- Muito bem, Álvaro, sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco.

Pegou o telefone e mandou chamar o Juca. Quando Juca entrou na sala o patrão foi logo dizendo:

- Juca estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa após o almoço de hoje. Aqui na esquina tem uma barraca de frutas, vá até lá e verifique se tem abacaxi. Em oito minutos Juca estava de volta.

- E então, Juca? Perguntou o patrão.

- Tem abacaxi, sim. Têm quantidade suficiente para todo o pessoal e se o senhor quiser eles têm também laranja e banana.

E o preço? perguntou o patrão.

- Bom o abacaxi eles estão vendendo a R$1,00 o quilo, a banana a R$0,50 o quilo e a laranja a R$20,00 o cento, já descascada. Mas como eu disse que a quantidade era grande eles me concederam um desconto de 15%. Deixei reservado o abacaxi. Caso o senhor resolva, eu confirmo.

Agradecendo a Juca pelas informações, o patrão dispensou-o e voltou-se para Álvaro na cadeira ao lado e perguntou-lhe:

- Você perguntou alguma coisa quando entrou em minha sala hoje. O que era mesmo?

- Nada sério não, patrão. Respondeu Álvaro.

Fonte: http://criptopage.caixapreta.org/secao/reflexoes/reflexao_eficiencia.htm 

Deixo aqui essa história com moral clara, para que sirva de reflexão! 

 

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A seguir constam alguns links para concecimentos adcionais sobre atitutes éticas:

Vídeo sobre Ética Profissional no cotidiano do ambiente de Trabalho:

https://administradores.com.br/artigos/etica-profissional-no-cotidiano-do-ambiente-de-trabalho

E-book com mais informações sobre ética profissional:

https://www.nre.seed.pr.gov.br/arquivos/File/guarapuava/eudcacao_profissional/etica_prof2.pdf 

 

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Chegamos ao final da nossa disciplina de ética e aqui discutimos leis, resoluções e órgãos que estão diretamente relacionados à atuação profissional, com base na conduta ética. 

A atuação do gastrônomo, pelas atividades que desempenha, é um elemento relevante para a sociedade, e para tanto, a sociedade espera que sua atuação seja pautada pela integridade, objetividade e independência e que seus serviços sejam desempenhados com competência e excelência.

Tendo em vista a importância do papel que desempenha, o gastrônomo tem o dever ético de conhecer os aspectos técnicos, a legislação, as normas, as regras e dirigem a atuação profissional, além de se manter atualizado, preservando sua imagem por meio da atuação embasada nos valores e princípios éticos.

Ainda aqui, vimos o quão importante é preservar a imagem profissional no ambiente físico e nos meios digitais. Afinal, muitos recrutadores observam além do currículo, quem é aquele profissional em sua vida pessoal. 

 

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